sexta-feira, 6 de abril de 2012

Silent Stream of Godless Elegy - Entrevista


SILENT STREAM OF GODLESS ELEGY



(entrevista por Jorge Ribeiro de Castro – Versus Magazine)





Uma incansável jornada das raízes ao topo

 (título na capa)



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O invocar de um feitiço que a todos une



Surgidos em 1995 na parte mais a leste da República Checa, Morávia, Silent Stream of Godless Elegy têm criado, desde o inicio, preponderantes elegias à sua cultura ancestral. Providenciando a cada álbum fervor, carácter e qualidade, demonstram com o seu sexto lançamento, “Návaz” (editado pela Season of Mist), que a ascensão para além das fronteiras do seu país pode não ter sido fácil mas que têm tudo para serem considerados como os criadores de um dos melhores álbuns do ano e avançarem rumo a maiores metas. Respondendo à Versus, o guitarrista e fundador dos SSOGE, Radek Hajda:





1 – Slava! Primeiro do que tudo, gostaria de congratular a banda por um magnífico lançamento após tantos anos de silêncio. Têm continuado por tantos anos, possuem muita qualidade e merecem mais apreciação. Infelizmente, nem toda a gente pode conhecer acerca dos SSOGE… Assim, diz-nos porquê decidiram ter tão fantástico nome? Pensam que é fácil de lembrar e que embeleza o espírito quando o dizemos? De qualquer maneira, possui toda a magia que podemos esperar ouvir nas vossas músicas…

Não há nenhum segredo por detrás do nome da nossa banda. Simplesmente éramos jovens rapazes quinze anos atrás, entusiastas das bandas Doom com um nome comprido como My Dying Bride, In the Woods e cenas como essas. Assim, eu me lembro de estar a pensar num título que poderia descrever a nossa música e que fosse comprido como o inferno. J De certeza que não é fácil de ser lembrado e isso é uma maneira de falarem de nós, muitos dos nossos fãs usam simplesmente “Silent”. Eu sei que Silent Stream of Godless Elegy não é o melhor nome para posters, publicidade ou catálogos mas, como dizes – tem a magia…



2 – No inicio, a banda tinha algumas influências de Paradise Lost, Anathema e My Dying Bride mas progrediram o vosso som, inspirados no folclore da região onde vivem. O que consideras ser a mais provável definição para SSOGE?

Sim, tens razão. Na verdade, nós crescemos a partir de bandas de Doom/Death metal mas olhamos cada vez mais para a fusão da nossa música folk e rock/metal, ainda com um forte toque doom. É isso o que gostamos e queremos fazer. A conexão entre a nossa música e a terra onde vivemos é inteiramente óbvia. Partimos da memória folclórica e cultural e da herança dos nossos antepassados. Podem encontrar na nossa música e líricas, motivos folclóricos tal como motivos da literatura verbal folk. Penso que se pode criar a melhor música quando esta surge do íntimo. E nós somos da Morávia, a parte mais a leste da República Checa.



3 – Alguma vez pensaram que a banda seria considerada uma das melhores e mais originais bandas de Folk-Metal a nível mundial? Além de terem aparecido em ’95, longe desta moda…

Honestamente, eu não gosto desse cliché mas é uma maneira natural para nós. Cada vez mais estamos interessados nas nossas raízes e isso tem de transparecer na nossa música também. Não tem a ver com o facto do “folk-metal é uma moda agora”, nós existimos há mais de quinze anos e ainda vamos pelo nosso caminho, não olhando para o que os outros fazem. E eu afirmo que o nosso estilo é mesmo único pois não conheço uma banda semelhante. Olha para as bandas folk-metal recentes – é uma alegre “pub” metal, “pirata” metal ou black-metal com líricas folk. Eu não compreendo isso. Eu gosto de bandas que criem musica em que eu possa sentir as suas raízes tal como fazem Orphaned Land ou Amorphis, ou como os noruegueses Gaate fizeram. É isso que eu gosto.



4 – Desde os anos 90, conseguiram aparecer em diversas compilações… Como é que isso tudo surgiu? Acham que foi um grande esforço promocional que fez com que a banda fosse mais conhecida? Alguns outros convites para tal?

No início de 1997, foi a “Breath of Doom”, a compilação de bandas de Doom-Metal checo desse período. Depois, em 2000 foi “A tribute to Master’s Hammer”, o que foi realmente muito divertido porque não havia nem uma banda de Black-metal nesse tributo. Depois disso, houve dois outros tributos – a White Zombie e a Led Zeppelin – que nos ajudou com a promoção, especialmente nos EUA, já que ambos foram editados pela Dwell Records. White Zombie? Ok, nenhum de nós estava a ouvi-los mas, Led Zeppelin? Isso é um culto genuíno! Assim, tiramos prazer disso o máximo possível! Ambas as canções (WZ – Blood, Milk & Sky ; LZ – Kashmir) excitaram muitas respostas ambivalentes – alguns gostaram, outros detestaram. E isso é exacto: cem pessoas, cem gostos pessoais… Para dizer a verdade, costumávamos tocar Kashmir ao vivo por muito tempo como um bónus e a audiência adorava! A última compilação em que entramos foi “Carohrani…”



5 – Foi estranho serem convidados para o Cd de folclore ‘Carohrani aneb z Korenu Moravskeho Folkloru vzesle’ sendo SSOGE uma banda de metal? Já agora, que música usaram? Quais foram os comentários depois?

Bem, foi um tanto fora do comum já que éramos a única banda de metal lá. No entanto, também foi uma honra já que estão lá “grandes nomes” da música folclórica checa e da cena alternativa como Iva Bittova ou Hradistan. Assim, muitas pessoas descobriram que existimos mesmo. J Usamos uma versão-demo da música “Gigula”. A versão normal saiu no nosso álbum anterior: “Relic Dances”.



6 – Tendo ganho dois Grammys (ou Andĕl como é chamado desde 2005) na categoria Hard N’ Heavy, conseguiram ser mais conhecidos no vosso país e também fora dele? De qualquer maneira, a primeira vez que o venceram, com o álbum “Themes”, isso pareceu pôr um certo stress na banda já que a maior parte dos membros saiu… Da segunda vez, com “Relic Dances”, as coisas pareceram ser mais seguras. Esperam ganhar outra vez com esta edição de 2011?

Em 2000 ajudou-nos de uma forma estranha já que eu tive de despedir a maior parte da banda, não havia alguma outra maneira. Eu detesto quando alguém age como uma estrela do rock. No entanto, tive muito sucesso com um renascimento e assim, retroactivamente, valorizo isso como um momento positivo. Em 2005, tudo estava bem e este prémio ajudou-nos de forma muito prazenteira. Com uma formação estável, começamos a tocar nos maiores festivais da cena checa, tivemos um concerto de duas horas numa televisão nacional, muitas entrevistas nas maiores magazines. Um momento excelente… Para dizer a verdade, em relação às nossas expectativas, nada esperamos. Nós criamos música porque adoramos música. Se existe algum prémio para nós, porreiro, mas isso nada significa comparado com o facto de que gravamos um outro bom álbum e finalmente encontramos uma editora grande e respeitada como Season of Mist é…



7 – Cerca de dois anos atrás, foram também convidados para colaborar no filme “Labyrinth” . Infelizmente, até agora ainda não foi lançado. Gravaram duas faixas para ele mas apenas mostraram uma ao público expectante: “Dufay” Porquê? Já agora, sabem alguma coisa em relação a quando é que o filme irá ser lançado?

Sim, o azarado “Labyrinth”. Fomos convidados a compor alguma música para o filme e também a providenciar algumas faixas-demo do nosso futuro álbum. O realizador discutiu com os produtores, cada um foi para o seu lado, depois houve problemas com os direitos e o dinheiro, uma nova empresa de produção, novas lutas… Eu realmente não sei se este filme irá alguma vez ser lançado. Na verdade, eles ainda nos devem dinheiro… Em relação à nossa música, nós compusemos e gravamos duas faixas mas apenas uma, intitulada “Dufay” está sob o nome de SSOGE. A segunda faixa foi o resultado inicial do nosso (refiro-me a alguns membros dos SSOGE) projecto paralelo na onda do Rock/Alternativo.



8 – Como referem no vosso website, é um tipo de thriller… O realizador vos disse que género de atmosfera era preciso para as músicas ou em que partes do filme estariam? Como “Dufay” concede ao ouvinte um belo panorama, não me importaria de ouvir a outra faixa… hehe Imaginam criar uma banda sonora integral para um filme?

Obtivemos um argumento antes, e sim, sabíamos que tipo de filme e atmosfera seria. Uma banda sonora integral? Soa muito atractivo mas receio que tal não é possível devido à nossa vida actual, Sabes, temos os nossos empregos, famílias… mas se eu tiver a música como o meu emprego, não há problema, iria apreciar esse tipo de trabalho, é um desafio…



9 – Tendo um álbum editado pela Season of Mist é um prémio há muito tempo merecido que irá impulsionar a banda até um maior espectro de público. Como é que esse acordo surgiu? Alguma vez pensaram que iria ser possível? Afinal de contas, existem cinco Cds editados anteriormente e outros cinco anos de ausência…

 A esperança morre quando o último… J A cada álbum, sempre o tentamos propor a várias editoras estrangeiras mas sem qualquer sucesso. Assim dissemos “foda-se” e nos focamos apenas na música. Compusemos, ensaiamos arduamente, arranjamos a música com o nosso produtor Tomas Kacko e convidados musicais, depois reservamos os GrapowStudios e gravamos o álbum com o próprio Roland Grapow. Com algumas faixas misturadas, propusemos a nossa música outra vez às editoras e, finalmente, tivemos sucesso. Tivemos algumas propostas e escolhemos a Season of Mist como gostamos do seu rol de edições e trabalho. E se mencionas essa ausência – sabes, embora pareça que é quase seis anos desde o nosso último álbum, “Relic Dances, não é como se estivéssemos a trabalhar todo esse tempo no novo álbum. Simplesmente estivemos a apoiar o álbum anterior por algum tempo, a viver as nossas vidas, tu sabes – casamentos, divórcios, crianças, apartamentos, hipotecas, ganhando dinheiro… J Assim, acho que foi apenas nos últimos dois anos que pusemos o cérebro a trabalhar e a arranjar o nosso material.



10 – Gravaram o álbum nos GrapowStudios após serem assinados pela Season of Mist? Quanto tempo estiveram lá? Embora fizessem uma pré-produção antes de entrarem nesse estúdio, outras ideias apareceram enquanto estavam a gravar?

Como eu disse antes, gravamos o álbum e depois começamos a negociar com as editoras. Penso que estivemos a gravar por duas semanas, depois o Roland trabalhou na mistura por algum tempo e após isso fizemos a mistura final. Sim, fizemos uma pré-produção. Referindo isto, julgo que não estivemos tão bem preparados para gravar do que desta vez. Tudo devido ao nosso trabalho árduo e toneladas de sessões de gravação no computador de casa. Realmente, aprendemos muito…



11 – O título do álbum, “Návaz”, se refere a um amuleto tradicional feito de cabelo, folhas de amora silvestre, cinza e outros ingredientes. Para quê é que esse amuleto era usado e porquê decidiram dar essa designação para o título do álbum? Além da primeira faixa que é o tema-título, relaciona-se com alguma outra música, assim criando um certo conceito?

Este amuleto costumava ser feito para proteger em Nav, que é um termo slavónico para o mundo inferior na nossa mitologia, sendo colocado entre as raízes do grande carvalho. Quando pensamos acerca de um título para o álbum, estivemos a procurar uma palavra que poderia “conectar” todas as músicas. Descobrimos uma palavra muito antiga – não sendo usada actualmente – “Návaz”. Um talismã. Sendo também substantivo, “Návaz” é derivado do verbo “navazovat” que significa “conectar algo” ou “se unir” na nossa língua. E, como dizes correctamente, esses talismãs antigos eram feitos unindo flores com cabelo, penas, cinza, etc. Gostamos de saber que tivemos sucesso em vir com um segundo sentido com o título do álbum: “Navaz”, “o ajuntamento” em inglês – nós nos juntamos (conexão) ao nosso passado, às nossas raízes. Este álbum é um talismã para todos vocês.



12 – Após o álbum “Relic Dances”, porquê foi decidido que as líricas fossem escritas em checo?

Sabes, foi um grande dilema em relação à língua já que antes costumávamos cantar em inglês, mas, afinal de contas, decidimos usar a nossa língua materna pois parece um passo lógico – tocamos música com fortes raízes folclóricas, então porquê deveríamos usar o inglês? No entanto, para dizer a verdade, é um tanto traiçoeiro já que é muito mais difícil escrever e cantar líricas em checo (do que em inglês). Não obstante, penso que é o caminho certo e iremos continuar assim.



13 – A que se referem as líricas no novo álbum? Após alguma pesquisa no vosso website, indago-me se os títulos foram mudados ou decidiram gravar músicas diferentes enquanto estavam no estúdio… Se assim aconteceu, porquê?

Penso que nenhum título foi modificado. (Njrc: diferentes traduções dos títulos no site) Todas as líricas, escritas pela nossa vocalista, Haneke, se situam em antigos tempos pagãos e, se existe algo que as una, é o respeito pela Natureza e pelo culto da Mulher. Por exemplo, “The Mother Earth” (Mokos em checo) é a Deusa da Terra, o seu equivalente sendo Hera na mitologia grega e Juno na romana. Na nossa história é usado um tipo de metáfora pois ela é esposa e mãe ao mesmo tempo. Estando enraivecida devido aos guerreiros (os seus filhos) verterem sangue, ela se recusa a receber os seus corpos de volta. Eles pedem pelo seu perdão, as suas esposas rezam por eles. No final, a Mãe-Terra, ferida e suja devido ao sangue deles, perdoa-os e deixa-os descansar no seu amplexo, no lugar de onde surgiram. Na verdade, esta história é sobre a paz, aquela universal bem como a da alma. Entrem na Mãe Terra…



14 – Desde há algum tempo, têm uma formação estável, o violinista, Pavel Zouhar, sendo o último a entrar em 2008. De qualquer maneira, eu lembro-me de ver um vídeo no You Tube, adicionado em Fevereiro de 2008, em que tocam a música “Slava” com a antiga violinista no Masters of Rock 2007, e que está no alinhamento do vosso álbum. Compuseram a maior parte das músicas para este lançamento desde essa altura?

Sabes, passamos metade das nossas vidas a compor músicas e ficamos mais velhos. Alguns membros antigos escolheram uma vida familiar, alguns carecem de persistência e, claro, existem – de tempos a tempos – conflitos humanos e musicais. Eu tenho orgulho em agirmos como uma família por quase dez anos, de uma certa maneira somos um círculo fechado. Se despendes horas e anos com alguém numa sala de ensaios, numa carrinha, no palco, existe uma certa espécie de ligação que as pessoas de fora não podem compreender. Penso que é difícil vir a ser – ou ficar – um membro nesse tipo de banda. Como mencionaste Pavel, sim, ele é o último a entrar na banda pois a nossa antiga violinista, Petra, decidiu ter uma família e agora ela tem duas lindas crianças. Assim, fizemos um concurso e Pavel foi quem ganhou. Ele é um músico talentoso com experiência em vários grupos folclóricos. Em relação à composição, embora algumas faixas sejam antigas, é apenas desde há dois anos que estamos a trabalhar arduamente no novo álbum. Tal como disse antes…



15 – Após mais de quinze anos concedendo-nos tantos lançamentos de qualidade, agora na Season of Mist e provavelmente tendo mais concertos agendados, existe algum plano para lançar um DVD, já que seria um grande passo para mostrar, a todos que não vos podem ver ao vivo, o que é banda é?

Porque não? Mas, como somos um certo tipo de pedantes e ambiciosos em relação à visão artística, temos de fazer disso um ponto essencial para que um excelente DVD seja feito. Assim, não estamos realmente com pressa. J



16 – Como está a tua editora: Redblack? A compilação de aniversário “Redblack” cd+dvd foi editada e com uma versão vossa? Se sim, diz-nos mais acerca disso…

Tenho de clarificar isto. Redblack não é a minha editora. Eu só trabalhei para eles por algum tempo e é isso passado desde há muitos anos para mim. Para dizer a verdade, não existe qualquer marca recente da actividade deles, o que é uma pena… Em relação à compilação, sim, foi há quase 2-3 anos atrás que nos foi proposto fazer uma versão de uma música para essa edição mas depois – silêncio… Acerca da nossa versão, concebemos isso de maneira livre, assim fizemos uma divertida Aerosmith’s “Taste of India”. No entanto, temo que não será alguma vez editada…



17 – Planeiam gravar algo com o agrupamento musical Slovácko ml. ou meramente tocar ao vivo? Existe algum vídeo do vosso concerto com eles disponível na net?

É difícil, sabes. Somos um monte de entusiastas e não podemos providenciar a esses agrupamentos nada mais do que o nosso entusiasmo. E, quando se fala acerca do dinheiro que poderá surgir, é verdadeiramente mau. J Assim, tocamos 2-3 concertos com o grupo Slovacko e acabou. Como não é a nossa primeira experiência negativa, tivemos de administrar tudo isso de uma outra forma. Assim, quando pensamos em gravar o nosso novo álbum, falamos com alguns músicos de folclore amigáveis e credíveis e fizemos um tipo de grupo “virtual” contendo o dulcimer, alguns violinos e violoncelo. Como funcionou bem no estúdio, acho que iremos continuar assim a não ser que encontremos alguns fanáticos similares a nós. J



18 – Como descreves o Metal no teu país? Existem muitos festivais, lugares para concertos ou algumas bandas que devemos ter em conta?

Se me perguntasses isso há mais de dois anos atrás, eu poderia responder numa muito longa frase já que era o gerente de uma loja de Metal em Brno e estava no “centro” dos eventos. Agora, tendo movido para Ostrava, trabalhando no negócio de IT, infelizmente não tenho qualquer pista sobre o que está a acontecer por aqui. Assim, só posso presumir segundo o que posso ver em relação às actividades dos SSOGE. Existem duas grandes magazines impressas, algumas boas e-magazines e algumas estações de rádio que estão disponíveis para tocar a música Metal. Em relação à TV, tudo desabou, maldição! Em relação a concertos, existem muitos festivais (posso mencionar Masters of Rock ou Brutal Assault como os mais conhecidos) e clubes aqui, mas, sabes, isso depende da posição da banda. E – somos ainda um pequeno país, pouco interessante para o negócio da música, algures no leste longínquo. J



19 – Agradeço-te por responderes à entrevista. Diz-nos os teus feitiços para os momentos vindouros… Mantém o espírito inflamado!!!

E agradeço-te pelo teu apoio! Para dizer a verdade, nos indagamos sobre o que irá acontecer no futuro recente. Termos o álbum editado através de uma grande editora como a Season of Mist é e estarmos na mesma lista do que os Septic Flesh, Cynic ou Morbid Angel, soa como um sonho. Assim, só existe uma coisa da qual tenho a certeza – temos de trabalhar arduamente cada vez mais. Mas amamos o que fazemos, a música é uma parte integral das nossas vidas, assim, estamos ansiosos pelo futuro. Mergulhem na corrente, ouçam a elegia!

entrevista publicada na "Versus Magazine"

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