SILENT
STREAM OF GODLESS ELEGY
(entrevista por Jorge Ribeiro de
Castro – Versus Magazine)
Uma
incansável jornada das raízes ao topo
(título na capa)
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O
invocar de um feitiço que a todos une
Surgidos em 1995 na parte mais a
leste da República Checa, Morávia, Silent
Stream of Godless Elegy têm criado, desde o inicio, preponderantes elegias
à sua cultura ancestral. Providenciando a cada álbum fervor, carácter e qualidade,
demonstram com o seu sexto lançamento, “Návaz” (editado pela Season of Mist),
que a ascensão para além das fronteiras do seu país pode não ter sido fácil mas
que têm tudo para serem considerados como os criadores de um dos melhores
álbuns do ano e avançarem rumo a maiores metas. Respondendo à Versus, o
guitarrista e fundador dos SSOGE,
Radek Hajda:
1
– Slava! Primeiro do que tudo, gostaria de congratular a banda por um magnífico
lançamento após tantos anos de silêncio. Têm continuado por tantos anos,
possuem muita qualidade e merecem mais apreciação. Infelizmente, nem toda a
gente pode conhecer acerca dos SSOGE…
Assim, diz-nos porquê decidiram ter tão fantástico nome? Pensam que é fácil de
lembrar e que embeleza o espírito quando o dizemos? De qualquer maneira, possui
toda a magia que podemos esperar ouvir nas vossas músicas…
Não há nenhum segredo por detrás
do nome da nossa banda. Simplesmente éramos jovens rapazes quinze anos atrás,
entusiastas das bandas Doom com um nome comprido como My Dying Bride, In the Woods
e cenas como essas. Assim, eu me lembro de estar a pensar num título que poderia
descrever a nossa música e que fosse comprido como o inferno. J De certeza que não é fácil de
ser lembrado e isso é uma maneira de falarem de nós, muitos dos nossos fãs usam
simplesmente “Silent”. Eu sei que Silent Stream
of Godless Elegy não é o melhor nome para posters, publicidade ou catálogos
mas, como dizes – tem a magia…
2
– No inicio, a banda tinha algumas influências de Paradise Lost, Anathema e
My Dying Bride mas progrediram o
vosso som, inspirados no folclore da região onde vivem. O que consideras ser a
mais provável definição para SSOGE?
Sim, tens razão. Na verdade, nós
crescemos a partir de bandas de Doom/Death metal mas olhamos cada vez mais para
a fusão da nossa música folk e rock/metal, ainda com um forte toque doom. É
isso o que gostamos e queremos fazer. A conexão entre a nossa música e a terra
onde vivemos é inteiramente óbvia. Partimos da memória folclórica e cultural e da
herança dos nossos antepassados. Podem encontrar na nossa música e líricas,
motivos folclóricos tal como motivos da literatura verbal folk. Penso que se
pode criar a melhor música quando esta surge do íntimo. E nós somos da Morávia,
a parte mais a leste da República Checa.
3
– Alguma vez pensaram que a banda seria considerada uma das melhores e mais
originais bandas de Folk-Metal a nível mundial? Além de terem aparecido em ’95,
longe desta moda…
Honestamente, eu não gosto desse
cliché mas é uma maneira natural para nós. Cada vez mais estamos interessados
nas nossas raízes e isso tem de transparecer na nossa música também. Não tem a
ver com o facto do “folk-metal é uma moda agora”, nós existimos há mais de quinze
anos e ainda vamos pelo nosso caminho, não olhando para o que os outros fazem.
E eu afirmo que o nosso estilo é mesmo único pois não conheço uma banda
semelhante. Olha para as bandas folk-metal recentes – é uma alegre “pub” metal,
“pirata” metal ou black-metal com líricas folk. Eu não compreendo isso. Eu
gosto de bandas que criem musica em que eu possa sentir as suas raízes tal como
fazem Orphaned Land ou Amorphis, ou como os noruegueses Gaate fizeram. É isso que eu gosto.
4
– Desde os anos 90, conseguiram aparecer em diversas compilações… Como é que
isso tudo surgiu? Acham que foi um grande esforço promocional que fez com que a
banda fosse mais conhecida? Alguns outros convites para tal?
No início de 1997, foi a “Breath
of Doom”, a compilação de bandas de Doom-Metal checo desse período. Depois, em
2000 foi “A tribute to Master’s Hammer”, o que foi realmente muito divertido
porque não havia nem uma banda de Black-metal nesse tributo. Depois disso,
houve dois outros tributos – a White
Zombie e a Led Zeppelin – que nos
ajudou com a promoção, especialmente nos EUA, já que ambos foram editados pela
Dwell Records. White Zombie? Ok,
nenhum de nós estava a ouvi-los mas, Led
Zeppelin? Isso é um culto genuíno! Assim, tiramos prazer disso o máximo
possível! Ambas as canções (WZ – Blood, Milk & Sky ; LZ – Kashmir)
excitaram muitas respostas ambivalentes – alguns gostaram, outros detestaram. E
isso é exacto: cem pessoas, cem gostos pessoais… Para dizer a verdade,
costumávamos tocar Kashmir ao vivo por muito tempo como um bónus e a audiência
adorava! A última compilação em que entramos foi “Carohrani…”
5
– Foi estranho serem convidados para o Cd de folclore ‘Carohrani aneb z Korenu
Moravskeho Folkloru vzesle’ sendo SSOGE
uma banda de metal? Já agora, que música usaram? Quais foram os comentários
depois?
Bem, foi um tanto fora do comum
já que éramos a única banda de metal lá. No entanto, também foi uma honra já
que estão lá “grandes nomes” da música folclórica checa e da cena alternativa
como Iva Bittova ou Hradistan. Assim, muitas pessoas
descobriram que existimos mesmo. J Usamos uma versão-demo da música “Gigula”. A versão
normal saiu no nosso álbum anterior: “Relic Dances”.
6
– Tendo ganho dois Grammys (ou Andĕl como é chamado desde 2005) na categoria
Hard N’ Heavy, conseguiram ser mais conhecidos no vosso país e também fora
dele? De qualquer maneira, a primeira vez que o venceram, com o álbum “Themes”,
isso pareceu pôr um certo stress na banda já que a maior parte dos membros
saiu… Da segunda vez, com “Relic Dances”, as coisas pareceram ser mais seguras.
Esperam ganhar outra vez com esta edição de 2011?
Em 2000 ajudou-nos de uma forma
estranha já que eu tive de despedir a maior parte da banda, não havia alguma
outra maneira. Eu detesto quando alguém age como uma estrela do rock. No
entanto, tive muito sucesso com um renascimento e assim, retroactivamente,
valorizo isso como um momento positivo. Em 2005, tudo estava bem e este prémio
ajudou-nos de forma muito prazenteira. Com uma formação estável, começamos a
tocar nos maiores festivais da cena checa, tivemos um concerto de duas horas
numa televisão nacional, muitas entrevistas nas maiores magazines. Um momento excelente…
Para dizer a verdade, em relação às nossas expectativas, nada esperamos. Nós
criamos música porque adoramos música. Se existe algum prémio para nós,
porreiro, mas isso nada significa comparado com o facto de que gravamos um
outro bom álbum e finalmente encontramos uma editora grande e respeitada como
Season of Mist é…
7
– Cerca de dois anos atrás, foram também convidados para colaborar no filme
“Labyrinth” . Infelizmente, até agora ainda não foi lançado. Gravaram duas
faixas para ele mas apenas mostraram uma ao público expectante: “Dufay” Porquê?
Já agora, sabem alguma coisa em relação a quando é que o filme irá ser lançado?
Sim, o azarado “Labyrinth”. Fomos
convidados a compor alguma música para o filme e também a providenciar algumas
faixas-demo do nosso futuro álbum. O realizador discutiu com os produtores, cada
um foi para o seu lado, depois houve problemas com os direitos e o dinheiro,
uma nova empresa de produção, novas lutas… Eu realmente não sei se este filme
irá alguma vez ser lançado. Na verdade, eles ainda nos devem dinheiro… Em
relação à nossa música, nós compusemos e gravamos duas faixas mas apenas uma, intitulada
“Dufay” está sob o nome de SSOGE. A
segunda faixa foi o resultado inicial do nosso (refiro-me a alguns membros dos SSOGE) projecto paralelo na onda do
Rock/Alternativo.
8
– Como referem no vosso website, é um tipo de thriller… O realizador vos disse
que género de atmosfera era preciso para as músicas ou em que partes do filme
estariam? Como “Dufay” concede ao ouvinte um belo panorama, não me importaria
de ouvir a outra faixa… hehe Imaginam criar uma banda sonora integral para um
filme?
Obtivemos um argumento antes, e
sim, sabíamos que tipo de filme e atmosfera seria. Uma banda sonora integral?
Soa muito atractivo mas receio que tal não é possível devido à nossa vida
actual, Sabes, temos os nossos empregos, famílias… mas se eu tiver a música
como o meu emprego, não há problema, iria apreciar esse tipo de trabalho, é um
desafio…
9
– Tendo um álbum editado pela Season of Mist é um prémio há muito tempo
merecido que irá impulsionar a banda até um maior espectro de público. Como é
que esse acordo surgiu? Alguma vez pensaram que iria ser possível? Afinal de
contas, existem cinco Cds editados anteriormente e outros cinco anos de
ausência…
A esperança morre quando o último… J A cada álbum, sempre o tentamos
propor a várias editoras estrangeiras mas sem qualquer sucesso. Assim dissemos
“foda-se” e nos focamos apenas na
música. Compusemos, ensaiamos arduamente, arranjamos a música com o nosso
produtor Tomas Kacko e convidados musicais, depois reservamos os GrapowStudios
e gravamos o álbum com o próprio Roland Grapow. Com algumas faixas misturadas,
propusemos a nossa música outra vez às editoras e, finalmente, tivemos sucesso.
Tivemos algumas propostas e escolhemos a Season of Mist como gostamos do seu
rol de edições e trabalho. E se mencionas essa ausência – sabes, embora pareça
que é quase seis anos desde o nosso último álbum, “Relic Dances, não é como se
estivéssemos a trabalhar todo esse tempo no novo álbum. Simplesmente estivemos
a apoiar o álbum anterior por algum tempo, a viver as nossas vidas, tu sabes –
casamentos, divórcios, crianças, apartamentos, hipotecas, ganhando dinheiro… J Assim, acho que foi apenas nos
últimos dois anos que pusemos o cérebro a trabalhar e a arranjar o nosso
material.
10
– Gravaram o álbum nos GrapowStudios após serem assinados pela Season of Mist?
Quanto tempo estiveram lá? Embora fizessem uma pré-produção antes de entrarem
nesse estúdio, outras ideias apareceram enquanto estavam a gravar?
Como eu disse antes, gravamos o
álbum e depois começamos a negociar com as editoras. Penso que estivemos a
gravar por duas semanas, depois o Roland trabalhou na mistura por algum tempo e
após isso fizemos a mistura final. Sim, fizemos uma pré-produção. Referindo
isto, julgo que não estivemos tão bem preparados para gravar do que desta vez.
Tudo devido ao nosso trabalho árduo e toneladas de sessões de gravação no
computador de casa. Realmente, aprendemos muito…
11
– O título do álbum, “Návaz”, se refere a um amuleto tradicional feito de
cabelo, folhas de amora silvestre, cinza e outros ingredientes. Para quê é que
esse amuleto era usado e porquê decidiram dar essa designação para o título do
álbum? Além da primeira faixa que é o tema-título, relaciona-se com alguma
outra música, assim criando um certo conceito?
Este amuleto costumava ser feito
para proteger em Nav, que é um termo slavónico para o mundo inferior na nossa
mitologia, sendo colocado entre as raízes do grande carvalho. Quando pensamos
acerca de um título para o álbum, estivemos a procurar uma palavra que poderia
“conectar” todas as músicas. Descobrimos uma palavra muito antiga – não sendo
usada actualmente – “Návaz”. Um talismã. Sendo também substantivo, “Návaz” é
derivado do verbo “navazovat” que significa “conectar algo” ou “se unir” na
nossa língua. E, como dizes correctamente, esses talismãs antigos eram feitos
unindo flores com cabelo, penas, cinza, etc. Gostamos de saber que tivemos
sucesso em vir com um segundo sentido com o título do álbum: “Navaz”, “o
ajuntamento” em inglês – nós nos juntamos (conexão) ao nosso passado, às nossas
raízes. Este álbum é um talismã para todos vocês.
12
– Após o álbum “Relic Dances”, porquê foi decidido que as líricas fossem
escritas em checo?
Sabes, foi um grande dilema em
relação à língua já que antes costumávamos cantar em inglês, mas, afinal de
contas, decidimos usar a nossa língua materna pois parece um passo lógico –
tocamos música com fortes raízes folclóricas, então porquê deveríamos usar o
inglês? No entanto, para dizer a verdade, é um tanto traiçoeiro já que é muito mais
difícil escrever e cantar líricas em checo (do que em inglês). Não obstante,
penso que é o caminho certo e iremos continuar assim.
13
– A que se referem as líricas no novo álbum? Após alguma pesquisa no vosso
website, indago-me se os títulos foram mudados ou decidiram gravar músicas
diferentes enquanto estavam no estúdio… Se assim aconteceu, porquê?
Penso que nenhum título foi
modificado. (Njrc: diferentes traduções dos títulos no site) Todas as líricas,
escritas pela nossa vocalista, Haneke, se situam em antigos tempos pagãos e, se
existe algo que as una, é o respeito pela Natureza e pelo culto da Mulher. Por
exemplo, “The Mother Earth” (Mokos em checo) é a Deusa da Terra, o seu
equivalente sendo Hera na mitologia grega e Juno na romana. Na nossa história é
usado um tipo de metáfora pois ela é esposa e mãe ao mesmo tempo. Estando
enraivecida devido aos guerreiros (os seus filhos) verterem sangue, ela se
recusa a receber os seus corpos de volta. Eles pedem pelo seu perdão, as suas
esposas rezam por eles. No final, a Mãe-Terra, ferida e suja devido ao sangue
deles, perdoa-os e deixa-os descansar no seu amplexo, no lugar de onde
surgiram. Na verdade, esta história é sobre a paz, aquela universal bem como a
da alma. Entrem na Mãe Terra…
14
– Desde há algum tempo, têm uma formação estável, o violinista, Pavel Zouhar,
sendo o último a entrar em 2008. De qualquer maneira, eu lembro-me de ver um
vídeo no You Tube, adicionado em Fevereiro de 2008, em que tocam a música
“Slava” com a antiga violinista no Masters of Rock 2007, e que está no
alinhamento do vosso álbum. Compuseram a maior parte das músicas para este
lançamento desde essa altura?
Sabes, passamos metade das nossas
vidas a compor músicas e ficamos mais velhos. Alguns membros antigos escolheram
uma vida familiar, alguns carecem de persistência e, claro, existem – de tempos
a tempos – conflitos humanos e musicais. Eu tenho orgulho em agirmos como uma
família por quase dez anos, de uma certa maneira somos um círculo fechado. Se
despendes horas e anos com alguém numa sala de ensaios, numa carrinha, no
palco, existe uma certa espécie de ligação que as pessoas de fora não podem
compreender. Penso que é difícil vir a ser – ou ficar – um membro nesse tipo de
banda. Como mencionaste Pavel, sim, ele é o último a entrar na banda pois a
nossa antiga violinista, Petra, decidiu ter uma família e agora ela tem duas
lindas crianças. Assim, fizemos um concurso e Pavel foi quem ganhou. Ele é um
músico talentoso com experiência em vários grupos folclóricos. Em relação à
composição, embora algumas faixas sejam antigas, é apenas desde há dois anos
que estamos a trabalhar arduamente no novo álbum. Tal como disse antes…
15
– Após mais de quinze anos concedendo-nos tantos lançamentos de qualidade,
agora na Season of Mist e provavelmente tendo mais concertos agendados, existe
algum plano para lançar um DVD, já que seria um grande passo para mostrar, a
todos que não vos podem ver ao vivo, o que é banda é?
Porque não? Mas, como somos um
certo tipo de pedantes e ambiciosos em relação à visão artística, temos de
fazer disso um ponto essencial para que um excelente DVD seja feito. Assim, não
estamos realmente com pressa. J
16
– Como está a tua editora: Redblack? A compilação de aniversário “Redblack”
cd+dvd foi editada e com uma versão vossa? Se sim, diz-nos mais acerca disso…
Tenho de clarificar isto.
Redblack não é a minha editora. Eu só trabalhei para eles por algum tempo e é isso
passado desde há muitos anos para mim. Para dizer a verdade, não existe
qualquer marca recente da actividade deles, o que é uma pena… Em relação à
compilação, sim, foi há quase 2-3 anos atrás que nos foi proposto fazer uma
versão de uma música para essa edição mas depois – silêncio… Acerca da nossa
versão, concebemos isso de maneira livre, assim fizemos uma divertida
Aerosmith’s “Taste of India”. No entanto, temo que não será alguma vez editada…
17
– Planeiam gravar algo com o agrupamento musical Slovácko ml. ou meramente tocar ao vivo? Existe algum vídeo do
vosso concerto com eles disponível na net?
É difícil, sabes. Somos um monte
de entusiastas e não podemos providenciar a esses agrupamentos nada mais do que
o nosso entusiasmo. E, quando se fala acerca do dinheiro que poderá surgir, é
verdadeiramente mau. J
Assim, tocamos 2-3 concertos com o grupo Slovacko
e acabou. Como não é a nossa primeira experiência negativa, tivemos de
administrar tudo isso de uma outra forma. Assim, quando pensamos em gravar o
nosso novo álbum, falamos com alguns músicos de folclore amigáveis e credíveis
e fizemos um tipo de grupo “virtual” contendo o dulcimer, alguns violinos e
violoncelo. Como funcionou bem no estúdio, acho que iremos continuar assim a
não ser que encontremos alguns fanáticos similares a nós. J
18
– Como descreves o Metal no teu país? Existem muitos festivais, lugares para
concertos ou algumas bandas que devemos ter em conta?
Se me perguntasses isso há mais
de dois anos atrás, eu poderia responder numa muito longa frase já que era o gerente
de uma loja de Metal em Brno e estava no “centro” dos eventos. Agora, tendo
movido para Ostrava, trabalhando no negócio de IT, infelizmente não tenho
qualquer pista sobre o que está a acontecer por aqui. Assim, só posso presumir
segundo o que posso ver em relação às actividades dos SSOGE. Existem duas grandes magazines impressas, algumas boas
e-magazines e algumas estações de rádio que estão disponíveis para tocar a
música Metal. Em relação à TV, tudo desabou, maldição! Em relação a concertos,
existem muitos festivais (posso mencionar Masters of Rock ou Brutal Assault
como os mais conhecidos) e clubes aqui, mas, sabes, isso depende da posição da
banda. E – somos ainda um pequeno país, pouco interessante para o negócio da
música, algures no leste longínquo. J
19
– Agradeço-te por responderes à entrevista. Diz-nos os teus feitiços para os
momentos vindouros… Mantém o espírito inflamado!!!
E agradeço-te pelo teu apoio!
Para dizer a verdade, nos indagamos sobre o que irá acontecer no futuro recente.
Termos o álbum editado através de uma grande editora como a Season of Mist é e
estarmos na mesma lista do que os Septic
Flesh, Cynic ou Morbid Angel, soa como um sonho. Assim,
só existe uma coisa da qual tenho a certeza – temos de trabalhar arduamente
cada vez mais. Mas amamos o que fazemos, a música é uma parte integral das
nossas vidas, assim, estamos ansiosos pelo futuro. Mergulhem na corrente, ouçam
a elegia!
entrevista publicada na "Versus Magazine"
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