Existem caminhos sinuosos, intrépidos, demasiado estranhos que nos envolvem logo ao primeiro passo muito pela paisagem que avistamos, os sons que ouvimos, os pensamentos e sentimentos que perfilham o nosso ser.
Ao avançarmos, apercebemo-nos de que nunca mais seremos os mesmos, que, aquilo de que somos compostos, terá uma outra fragrância, uma outra sensação, demasiado subtil para a encararmos como válida logo no primeiro instante.
No entanto, admito que, quando ouvi o 3º Cd de Autumn, deixei-me levar pela sensação de que nada havia de interessante pois, apesar da razoável qualidade, ouvir este álbum não me elevou, não me fez resplandecer de alegria, cultivar a minha alma a singrar confiante e serena.
Apesar das diferentes mudanças de line-up ( a saída do de um dos guitarristas, o teclista e o baixista/fundador, Meindert Sterk, para muitos o mentor da banda), Autumn prova, com a adição de novos músicos e com este lançamento, que possui garra para continuar a mostrar o seu mérito nos meandros do estilo em que se sentem mais à vontade.
De fácil audição, sem estruturas muito complexas e dissimuladas, este é um bom lançamento de Gótico/Rock, fruto de um manuseamento interessante, por vezes experimentalista, das guitarras e teclados. Não sendo algo de inovador, mostra possuir uma sonoridade confortável e merecer algo mais do que uma audição, talvez uma forma de aliviar os momentos de fadiga quando chegamos a casa do trabalho… o que, diga-se de passagem, não tira o mérito à criação.
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terça-feira, 9 de março de 2010
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